A dissertação foi feita a partir de um estudo para tentar identificar se havia alguma correlação entre as características clínico-patológicas de pacientes com câncer colorretal e sua ancestralidade, seja ela europeia, africana, ameríndia ou asiática.
Essa pesquisa foi aplicada a um grupo de mais de 1 mil pacientes do Hospital do Câncer de Barretos, no período de 2000 a 2014. E apesar de não apresentar nenhum significativo quanto à sobrevida dos pacientes, em relação à ancestralidade, e de todos os grupos terem apresentado condições clínico-patológicas similares, foi identificado um padrão interessante.
A ancestralidade africana apresentou uma proporção elevada de casos com diagnóstico em pacientes mais jovens, indicando um novo caminho que pode ser seguido para os futuros estudos.
O Dr. Ronilson, ressalva que esse tipo de pesquisa está acontecendo inicialmente e apesar de ter sido realizado com um grande volume de pacientes, ainda tem muito espaço para se expandir. Ele ainda espera que a partir de então, possam surgir mais estudos sobre ancestralidade e os avanços aconteçam cada vez mais.

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